Segundo apurou a Agência Lusa, há um total de 35 professores entre os 110 cabeças de lista de PS, PSD, CDS-PP, CDU e BE a concorrer às legislativas de 05 de junho e as outras profissões mais representadas são as de advogado/jurista (18), economista (nove), médico (oito) e engenheiro (seis).
Três jornalistas, um cavaleiro tauromáquico, um analista químico, um guia turístico e um professor de violino são das ocupações menos comuns encontradas.
Francisco José Viegas (PSD, Bragança) vai agora estar do “outro lado da barricada”, seguindo os passos de José Manuel Rodrigues (CDS-PP, Madeira) e Paulo Pisco (PS, Europa), que tinham desempenhado funções na comunicação social.
Outros candidatos a deputado que poderão partilhar conhecimentos específicos com os futuros colegas são o empresário agrícola e toureiro a cavalo Paulo Caetano (CDS-PP, Portalegre), o cicerone do Parque Arqueológico do Vale do Côa José Pedro Branco (CDU, Guarda), o perito em violinos Manuel Pires da Rocha (CDU, Coimbra) ou o cientista químico Paulo Cardoso (BE, Portalegre).
Do lote de figuras principais de cada um dos cinco partidos com assento parlamentar nos 22 círculos eleitorais, a esmagadora maioria é do género masculino (89), enquanto 21 mulheres lideram a hierarquia proposta por cada uma das forças políticas.
Curiosamente, a cabeça de lista mais nova é a bloquista Bela Irina Castro, com 25 anos e atualmente desempregada, a concorrer por Vila Real, enquanto o democrata cristão Isaías Afonso, a “correr” pela Europa, é o mais velho dos candidatos, com 70 anos e já aposentado da profissão de professor.
A média de idades cifra-se nos 62 anos e 64 dos nomeados em primeiro lugar já teve algum tipo de experiência política, governamental ou no Parlamento, ao invés de 46 outros concorrentes, que nunca desempenharam a função de deputado, tendo também a esmagadora maioria o estatuto de casada como estado civil.
Lusa
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