“Eu quero apelar à inteligência e ao conhecimento que cada pessoa tem”, disse Francisco Louçã, esta noite, em comício em Leiria, dirigindo-se aos indecisos.
Segundo o líder bloquista, “no próximo domingo, dia 5 de junho, nós vamos decidir o que é que vamos fazer aos nossos e ao nosso país durante os próximos 13 anos, em que grande parte do contrato de empréstimo e das condições desse contrato vão ser impostas a todos nós”.
“Olhem para as crianças que estão a brincar nesta praça. Qualquer destas crianças que agora esteja para entrar na escola primária, estará a sair do primeiro ano da Universidade daqui a 13 anos e ainda estamos com o contrato que vai ser agora assinado”, alertou.
Louçã deixou ainda um convite a PS, PSD e CDS-PP, que assinaram o acordo com a troika: “quero convidá-los que voltem ao planeta Portugal”.
“Quero lembrar aqueles que hoje à noite estavam tão surpreendidos por não terem estudado o que deviam ter lido. Quero lembrar-lhes o acordo que fizeram”, disse, recordando que a austeridade agora imposta será assim “até 2024”.
O economista deu ainda um exemplo: “cada casal de contribuintes vai pagar mais mil euros só de imposto no próximo ano (…) e chegamos a 2024 e cada casal de contribuintes já terá pago uma fatura de 25 mil euros”.
“E por isso, aqui têm o voto útil. Que voto é que é útil para combater o aumento de impostos, os despedimentos simplex, juros abusivos? O voto na esquerda”, declarou.
Para além da questão nacional, Louçã não esqueceu o distrito onde discursava, tendo recordado o feito do Bloco em 2009 por ter eleito um deputado à esquerda como há décadas não acontecia, deixando ainda uma crítica sobre a escolha do PS para cabeça de lista.
Lusa
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