PPD/PSD
Partido Social Democrata
47%
116.872 votos
Mandatos: 6
PS
Partido Socialista
20,71%
51.503 votos
Mandatos: 3
CDS-PP
CDS - Partido Popular
12,80%
31.819 votos
Mandatos: 1
B.E.
Bloco de Esquerda
5,37%
13.351 votos
PCP-PEV
CDU-Coligação Democrática Unitária
4,97%
12.349 votos
PAN
Partido pelos Animais e pela Natureza
1,21%
3.009 votos
PCTP/MRPP
Partido Comunista dos Trabalhadores Portugueses
1,01%
2.503 votos
MEP
Movimento Esperança Portugal
0,44%
1.084 votos
MPT
Partido Da Terra
0,39%
978 votos
PTP
Partido Trabalhista Português
0,26%
635 votos
PNR
Partido Nacional Renovador
0,24%
598 votos
PPV
Portugal pro Vida
0,22%
550 votos
PPM
Partido Popular Monárquico
0,18%
450 votos
POUS
Partido Operário de Unidade Socialista
0,18%
445 votos
EM BRANCO: 3,45%
8.585 votos
NULOS: 1,57%
3.911 votos
VOTANTES: 58,50% (248.642)
Inscritos: 425.014
Consulte aqui todos os resultados (nacionais e por distrito, concelho e freguesia).
domingo, 5 de junho de 2011
Deputados eleitos por Leiria
PSD
 |
| Maria Teresa Morais |
 |
| Fernando Ribeiro Marques |
 |
| Feliciano José Barreiras Duarte |
 |
| Maria da Conceição Feliciano A Bretts Jardim Pereira |
 |
| Paulo Jorge Frazão Batista dos Santos |
 |
| Pedro Alexandre Antunes Faustino Pimpão |
PS
 |
| Basilio Adolfo Mendonça Horta da Franca |
 |
| João Paulo Feteira Pedrosa |
 |
| Maria Odete da Conceição João |
CDS-PP
 |
| Maria da Assunção Oliveira Cristas Machado da Graça |
PSD conquista seis deputados, mais dois que em 2009, que tirou ao PS e ao BE
A conquista de seis deputados pelo PSD, mais dois do que em 2009, que tirou ao PS e ao BE, é a nota que o presidente do Instituto Politécnico de Leiria destaca nos resultados de hoje no círculo do distrito.
“Na minha opinião, há aqui uma vitória clara do PSD e um sinal de mudança evidente”, disse à agência Lusa Nuno Mangas, considerando que o resultado social-democrata “é o regresso a um tempo em que o partido teve votações mais expressivas no distrito”, mas “longe das votações em que Cavaco Silva conseguiu duas maiorias absolutas”.
O PSD teve hoje 47 por cento dos votos, o que lhe permitiu somar aos quatro deputados eleitos em 2009 mais dois. O PS, com 20,71% dos votos, conseguiu três mandatos, menos um que nas últimas eleições legislativas. O CDS-PP manteve um deputado e sensivelmente a mesma votação (12,80 por cento), enquanto o BE alcançou 4,97% e perdeu o mandato que conquistara há ano e meio.
A distribuição dos dez mandatos deste círculo encontra paralelo nos resultados de 2002. O presidente do Politécnico de Leiria considerou que a responsabilidade da descida do PS no distrito não se deveu ao seu cabeça de lista, Basílio Horta, mas antes ao contexto do país.
“Penso que não terá a ver com o cabeça de lista, cujo trabalho é reconhecido, mas com o contexto de crise em que estas eleições se realizaram”, sustentou Nuno Mangas, admitindo que esperava mais do CDS. “Tudo indicava que o CDS elegia dois deputados”, disse.
“A candidata por Leiria [Assunção Cristas] tem demonstrado grandes qualidades, seria expetável uma maior votação”, declarou Nuno Mangas, não manifestando surpresa pelo facto de o Bloco de Esquerda ter perdido o deputado eleito em 2009 e regressado à votação das eleições de 2005.
“Na minha opinião, há aqui uma vitória clara do PSD e um sinal de mudança evidente”, disse à agência Lusa Nuno Mangas, considerando que o resultado social-democrata “é o regresso a um tempo em que o partido teve votações mais expressivas no distrito”, mas “longe das votações em que Cavaco Silva conseguiu duas maiorias absolutas”.
O PSD teve hoje 47 por cento dos votos, o que lhe permitiu somar aos quatro deputados eleitos em 2009 mais dois. O PS, com 20,71% dos votos, conseguiu três mandatos, menos um que nas últimas eleições legislativas. O CDS-PP manteve um deputado e sensivelmente a mesma votação (12,80 por cento), enquanto o BE alcançou 4,97% e perdeu o mandato que conquistara há ano e meio.
A distribuição dos dez mandatos deste círculo encontra paralelo nos resultados de 2002. O presidente do Politécnico de Leiria considerou que a responsabilidade da descida do PS no distrito não se deveu ao seu cabeça de lista, Basílio Horta, mas antes ao contexto do país.
“Penso que não terá a ver com o cabeça de lista, cujo trabalho é reconhecido, mas com o contexto de crise em que estas eleições se realizaram”, sustentou Nuno Mangas, admitindo que esperava mais do CDS. “Tudo indicava que o CDS elegia dois deputados”, disse.
“A candidata por Leiria [Assunção Cristas] tem demonstrado grandes qualidades, seria expetável uma maior votação”, declarou Nuno Mangas, não manifestando surpresa pelo facto de o Bloco de Esquerda ter perdido o deputado eleito em 2009 e regressado à votação das eleições de 2005.
Lusa
PPC consciente do que o espera, e ao País
Bom discurso, o de Pedro Passos Coelho (PPC). Nada triunfalista, diria até um tanto tímido face à realidade da vitória que conseguiu.
Não enjeitou os sacrifícios que nos esperam, foi realista quanto ao que nos espera e deixou uma nota de optimismo. Na minha opinião, no entanto, deveria ter ido um pouco mais longe no lançamento de uma nova era para o País, inoculando uma semente de esperança e de crença das capacidades dos portugueses. Portugal precisa de ânimo, precisa de esperança, precisa de estímulo para se superar e vencer as dificuldades. E estas só se ultrapassam com trabalho, evidentemente, mas também com espírito positivo e vontade de ganhar. Faltou vincar essa nota de forma mais impressiva, apesar de, no final do discurso, o ter tentado, mas pouco convictamente (está assustado com a dimensão da tarefa que o espera?). Uma nota para o facto de ter acabado com o Hino Nacional, uma mensagem clara de que Portugal está primeiro.
Resta despedir-me dos leitores do RL, a quem agradeço o convite, com um abraço especial ao Francisco e ao João, companheiros de comentário esta noite.
Um abraço a todos e vamos ao trabalho, com ânimo, com "ganas" de vencer as dificuldades, o País precisa de todos nós!
António José Laranjeira
Não enjeitou os sacrifícios que nos esperam, foi realista quanto ao que nos espera e deixou uma nota de optimismo. Na minha opinião, no entanto, deveria ter ido um pouco mais longe no lançamento de uma nova era para o País, inoculando uma semente de esperança e de crença das capacidades dos portugueses. Portugal precisa de ânimo, precisa de esperança, precisa de estímulo para se superar e vencer as dificuldades. E estas só se ultrapassam com trabalho, evidentemente, mas também com espírito positivo e vontade de ganhar. Faltou vincar essa nota de forma mais impressiva, apesar de, no final do discurso, o ter tentado, mas pouco convictamente (está assustado com a dimensão da tarefa que o espera?). Uma nota para o facto de ter acabado com o Hino Nacional, uma mensagem clara de que Portugal está primeiro.
Resta despedir-me dos leitores do RL, a quem agradeço o convite, com um abraço especial ao Francisco e ao João, companheiros de comentário esta noite.
Um abraço a todos e vamos ao trabalho, com ânimo, com "ganas" de vencer as dificuldades, o País precisa de todos nós!
António José Laranjeira
PSD: Teresa Morais critica PS e Basílio Horta
"Não adiantou rigorosamente nada ao PS ter ido buscar alguém que foi fundador do CDS e que tinha uma proximidade grande ao mundo das empresas, entendendo isso como um trunfo", afirmou esta noite Teresa Morais.
Criticando directamente o candidato socialista, considerou com que "o dr. Basílio Horta nunca vestiu a camisola do PS", notando que "sempre esteve dividido entre o partido a que aderiu tardiamente e o que fundou. Não teve uma mensagem coerente para o distrito de Leiria".
Entretanto, a "caravana" do PSD assentou arraiais na Praça Rodrigues Lobo e Teresa Morais não abandonou a festa.
Mas a vitória, contudo, não chegou a mobilizar uma centena de pessoas. A cabeça de lista justifica as ausências com o facto de as pessoas estarem dispersas pelos concelhos a festejar.
Patrícia Duarte
Impressões finais
Portas discursa. Bem, até agora. Resta PPC. Estou expectante: o que disser e a forma como o disser marcará o tom do que se segue -- e o que se segue é muito importante.
Os resultados em Leiria estão na linha das expectativas, com o PS a regressar à sua expressão habitual antes da "alavanca Sócrates". O PSD voltou também aos resultados do costume. O CDS esteve ao nível das últimas eleições. O BE perdeu o seu deputado, o que também significa o regresso à normalidade.
Vamos ver quem das listas do PSD vai para o Governo, seja para governante seja para os Gabinetes e organismos públicos. Na minha opinião, não há muitos candidatos a tal, talvez apenas um, no máximo dois. Seja como for, o 6.º e eventualmente também o 7.º da lista sentar-se-ão em S. Bento.
Voltarei para as despedidas depois de ouvir Passos Coelho.
AJL
Os resultados em Leiria estão na linha das expectativas, com o PS a regressar à sua expressão habitual antes da "alavanca Sócrates". O PSD voltou também aos resultados do costume. O CDS esteve ao nível das últimas eleições. O BE perdeu o seu deputado, o que também significa o regresso à normalidade.
Vamos ver quem das listas do PSD vai para o Governo, seja para governante seja para os Gabinetes e organismos públicos. Na minha opinião, não há muitos candidatos a tal, talvez apenas um, no máximo dois. Seja como for, o 6.º e eventualmente também o 7.º da lista sentar-se-ão em S. Bento.
Voltarei para as despedidas depois de ouvir Passos Coelho.
AJL
A encerrar
Ganhou o PSD e o seu líder. Foi mais que correr com Sócrates, há que reconhecer. Agora é provar que consegue fazer o que prometeu. Mas isso são outras contas.
Numa segunda linha, ganha o PP porque cresce, ficando contudo a sensação de que poderia ir mais longe. A CDU também ganha porque, afinal de contas, sobrevive, mantendo o seu eleitorado.
Derrotados, em pleno, o PS e o BE. Para o PS 28% não é defensável. Por isso, e apesar do discurso programado de Sócrates este terminou melhor, muito melhor, do que tinha estado ao longo do tempo. Que seja sincero nesta sua saída. Está encerrado. Quando ao BE é o princípio do fim de um partido que pouco ou nada tem a oferecer neste momento.
Lamentavelmente, a abstenção continua elevadíssima. Há um caminho longo para haver confiança. E exige-se que os vencedores e vencidos não se esqueçam disso.
Obrigado ao RL pela oportunidade e até à próxima!
João Melo Alvim
Numa segunda linha, ganha o PP porque cresce, ficando contudo a sensação de que poderia ir mais longe. A CDU também ganha porque, afinal de contas, sobrevive, mantendo o seu eleitorado.
Derrotados, em pleno, o PS e o BE. Para o PS 28% não é defensável. Por isso, e apesar do discurso programado de Sócrates este terminou melhor, muito melhor, do que tinha estado ao longo do tempo. Que seja sincero nesta sua saída. Está encerrado. Quando ao BE é o princípio do fim de um partido que pouco ou nada tem a oferecer neste momento.
Lamentavelmente, a abstenção continua elevadíssima. Há um caminho longo para haver confiança. E exige-se que os vencedores e vencidos não se esqueçam disso.
Obrigado ao RL pela oportunidade e até à próxima!
João Melo Alvim
PSD: Laura Esperança já se vê como deputada
Com a eleição do sexto deputado e a forte probabilidade de alguns elementos da lista virem a integrar o Governo, Laura Esperança já se vê como deputada.Ser a voz dos leirienses na Assembleia da República é o seu objectivo, admitindo que a sua intenção de conciliar o trabalho na junta com a presença no Parlamento.
A presidente da Junta de Freguesia de Leiria confessou sentir-se honrada e orgulhosa com o convite que lhe foi feito e não escondeu a sua satisfação por ver dois presidentes de junta na lista do PSD.
Entretanto, os sociais democratas preparam-se para sair em caravana e festejar nas ruas de leiria. Isabel Damasceno, João Cunha, Neusa Magalhães e José Benzinho já se associaram à festa laranja.
Patrícia Duarte
Marinha Grande: PS vence, mas PSD ganha em mais mesas
Na Marinha Grande, o PS venceu o PSD por 180 votos mas os sociais democratas venceram a maioria das mesas no concelho.
Opiniões finais
Fechada a contagem do distrito, pouco mais há a dizer.
Do ponto de vista de Leiria, venceram os mesmos que no país: PSD (porque subiu dois deputados e recuperou cerca de 25 mil eleitores) e CDU (porque manteve o eleitorado e recolou ao BE); perderam também os mesmos que no país: PS (porque perdeu um deputado e deixou fugir mais de 25 mil eleitores para o PSD), CDS/PP (porque apostou no segundo deputado e não chegou lá) e BE (porque perdeu o deputado conquistado há dois anos).
Do ponto de vista nacional, podem-se fulanizar mais as coisas: ganharam Pedro Passos Coelho (também pela dimensão da vitória do PSD) e Jerónimo de Sousa (porque ultrapassou o BE); perderam José Sócrates (também pela dimensão da queda eleitoral do PS), Francisco Louçã (ultrapassado pela CDU) e Paulo Portas (porque embora suba o número de deputados fica aquém da fasquia que ele próprio colocou).
Boa sorte Portugal!
E pronto.
Obrigado ao 'Região de Leiria' pelo convite, aos leitores pela paciência e aos meus colegas pela companhia.
Francisco Figueiredo
Do ponto de vista de Leiria, venceram os mesmos que no país: PSD (porque subiu dois deputados e recuperou cerca de 25 mil eleitores) e CDU (porque manteve o eleitorado e recolou ao BE); perderam também os mesmos que no país: PS (porque perdeu um deputado e deixou fugir mais de 25 mil eleitores para o PSD), CDS/PP (porque apostou no segundo deputado e não chegou lá) e BE (porque perdeu o deputado conquistado há dois anos).
Do ponto de vista nacional, podem-se fulanizar mais as coisas: ganharam Pedro Passos Coelho (também pela dimensão da vitória do PSD) e Jerónimo de Sousa (porque ultrapassou o BE); perderam José Sócrates (também pela dimensão da queda eleitoral do PS), Francisco Louçã (ultrapassado pela CDU) e Paulo Portas (porque embora suba o número de deputados fica aquém da fasquia que ele próprio colocou).
Boa sorte Portugal!
E pronto.
Obrigado ao 'Região de Leiria' pelo convite, aos leitores pela paciência e aos meus colegas pela companhia.
Francisco Figueiredo
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