O líder do CDS-PP, Paulo Portas, defendeu hoje que “a agricultura não pode ser sacrificada” numa reorganização ministerial, argumentando que é “muito mais importante” que aquele ministério se mantenha do que existirem dez ministérios, como propõe o PSD.
“É muito mais importante haver Ministério da Agricultura do que dez ministérios”, afirmou Paulo Portas aos jornalistas, durante uma visita a uma vacaria em Louriçal, no distrito de Leiria.
Para o líder democrata-cristão, a questão não se prende com “números redondos”, mas em assegurar “o que é preciso”.
“A agricultura não pode ser sacrificada”, defendeu.
Portas esteve na vacaria de Joaquim Silva Fernandes, uma exploração com cerca de 150 vacas leiteiras, para, dar “o ‘mú’ que faltava à campanha do CDS”, disse o líder democrata-cristão, numa referência a um quadro humorístico do Gato Fedorento.
O líder democrata-cristão falou da importância de o Governo sentar à mesma mesa produtores e distribuidores, à semelhança do que foi feito na Galiza, promovendo um “acordo que não está escrito para não haver perguntas de Bruxelas”.
Sobre as quotas leiteiras, afirmou que neste momento abandonar este sistema poderia ter consequências negativas para os produtores nacionais, com a “invasão de leite vindo do centro e leste da Europa”.
Lusa
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