terça-feira, 31 de maio de 2011

Professores sexagenários casados dominam perfil dos cabeças de lista

Uma maioria de professores sexagenários casados encabeça as listas de candidatos a deputados dos partidos com assento parlamentar nas eleições de domingo, que vão apurar os membros da Assembleia da República durante a XII Legislatura.

Segundo apurou a Agência Lusa, há um total de 35 professores entre os 110 cabeças de lista de PS, PSD, CDS-PP, CDU e BE a concorrer às legislativas de 05 de junho e as outras profissões mais representadas são as de advogado/jurista (18), economista (nove), médico (oito) e engenheiro (seis).

Três jornalistas, um cavaleiro tauromáquico, um analista químico, um guia turístico e um professor de violino são das ocupações menos comuns encontradas.

Francisco José Viegas (PSD, Bragança) vai agora estar do “outro lado da barricada”, seguindo os passos de José Manuel Rodrigues (CDS-PP, Madeira) e Paulo Pisco (PS, Europa), que tinham desempenhado funções na comunicação social.

Outros candidatos a deputado que poderão partilhar conhecimentos específicos com os futuros colegas são o empresário agrícola e toureiro a cavalo Paulo Caetano (CDS-PP, Portalegre), o cicerone do Parque Arqueológico do Vale do Côa José Pedro Branco (CDU, Guarda), o perito em violinos Manuel Pires da Rocha (CDU, Coimbra) ou o cientista químico Paulo Cardoso (BE, Portalegre).

Do lote de figuras principais de cada um dos cinco partidos com assento parlamentar nos 22 círculos eleitorais, a esmagadora maioria é do género masculino (89), enquanto 21 mulheres lideram a hierarquia proposta por cada uma das forças políticas.

Curiosamente, a cabeça de lista mais nova é a bloquista Bela Irina Castro, com 25 anos e atualmente desempregada, a concorrer por Vila Real, enquanto o democrata cristão Isaías Afonso, a “correr” pela Europa, é o mais velho dos candidatos, com 70 anos e já aposentado da profissão de professor.

A média de idades cifra-se nos 62 anos e 64 dos nomeados em primeiro lugar já teve algum tipo de experiência política, governamental ou no Parlamento, ao invés de 46 outros concorrentes, que nunca desempenharam a função de deputado, tendo também a esmagadora maioria o estatuto de casada como estado civil.

Lusa

Jaime Antunes explica porque apoia Passos Coelho

Jaime Antunes,
mandatário do PSD
em Ourém
O mandatário do PSD para o concelho de Ourém declarou hoje, terça-feira, as três principais razões que o levam a apoiar Pedro Passos Coelho a Primeiro-Ministro.

Jaime Antunes explica que nos “últimos anos, a sociedade portuguesa deixou que se construísse um Estado Grande, Gordo, Ineficiente e Caro, insustentável pela economia portuguesa” e que “gasta os escassos recursos de Portugal e abafa a iniciativa privada, nomeadamente as Pequenas e Médias empresas”.

É por isso que o empresário entende que só pode votar “votar num político que dê garantias de um Estado reduzido e eficiente, porque só um Estado assim permite o desenvolvimento da economia, que é a única forma de criar emprego e acudir aos mais desfavorecidos da nossa sociedade”. E porque é “urgente dar oportunidade a novos dirigentes que dêem garantias de implementar um novo paradigma de crescimento para a economia portuguesa”, Jaime Antunes defende Pedro Passos Coelho como a pessoa certa “para ser o próximo Primeiro-Ministro de Portugal”
.

Paulo Portas pede aos eleitores mais um deputado em 16 círculos, incluindo Leiria

O líder do CDS-PP, Paulo Portas, pediu segunda-feira aos eleitores “mais força para defender os mais pobres” e defendeu que é “essencial” os democratas-cristãos elegerem mais um deputado em 16 círculos eleitorais, incluindo Leiria, tirando-o ao PS.
“Sempre vos disse que o PS perderia estas eleições. Isso já está definitivamente claro, o que falta saber é qual é o peso que o CDS vai ter”, afirmou Paulo Portas.

O presidente democrata-cristão falava num jantar em Oliveira do Bairro, no distrito de Aveiro.

“Eu peço aos portugueses que me deem força para defender os mais pobres, puxar pelas pequenas e médias empresas, alterar o código contributivo, que castigou os jovens a recibo verde, valorizar agricultura, finalmente termos uma política de segurança, reformar a justiça a sério, dar autoridade aos professores e não permitir o clientelismo e contrariar o caciquismo”, pediu.

Portas afirmou também que “é essencial” que o CDS consiga eleger mais um deputado em 16 círculos eleitorais.

“Em Aveiro, em Coimbra, em Leiria, no Porto, em Lisboa, em Viana, em Braga, em Setúbal, em Santarém, em Viseu, em Faro, na Madeira, nos Açores, em Vila Real, na Guarda e, provavelmente, em Castelo Branco”, enumerou.

“O CDS elege, o PS desce, o CDS consegue, o PS perde, e é assim que se consegue uma maioria de mudança em Portugal”, afirmou.

segunda-feira, 30 de maio de 2011

BE pedala pelo Ambiente

No sábado, o Bloco de Esquerda realizou um passeio de bicicleta entre a Praia da Vieira e Praia do Pedrógão para dar visibilidade às suas propostas relacionadas com Ambiente e Mobilidade. Uma iniciativa que contou com a presença do cabeça de lista, Heitor de Sousa, José Peixoto – o segundo da lista -,  e Rui Crespo, da Comissão de Defesa da Ribeira dos Milagres, candidato independente pelo do BE.

A primeira paragem aconteceu na Praia de Vieira de Leiria, junto à foz do Rio, para mais uma vez o BE reafirmar  a disposição em lutar pela despoluição do rio Lis e da Ribeira dos Milagres.
 
Heitor de Sousa, cabeça de lista por Leiria pelo BE,
pedalou este sábado entre a Marinha Grande
e a Praia do Pedrógão, Leiria, numa jornada
dedicada ao Ambiente e à Mobilidade
Rui Crespo explicou que se podia ver perfeitamente que a agua estava contaminada e que aquela cor não se devia só à  precipitação dos últimos dias. “Como tem sido noticiado as descargas continuam e as entidades responsáveis nada têm feito para resolver de uma vez por todas aquilo que consideramos uma vergonha para o distrito”, pode ler-se num comunicado enviado pelo BE.

A “caravana” pedalou até à  Praia de Pedrogão, única praia do concelho de Leiria, ao encontro do presidente da Junta de Freguesia do Coimbrão, Ventura Tomaz.

“O passeio serviu ainda para verificar que a ciclovia não está concluída e para reafirmar a nossa proposta de construção de uma via clicável intermunicipal em todo o Litoral Oeste, desde Torres Vedras até à Figueira da Foz”, defende o Bloco.

CDU defende industrialização e valorização do trabalho

Jornada iniciou jornada
na Marinha Grande
e terminou em Pombal,
na empresa Iber-Oleff
A cabeça de lista da CDU por Leiria visitou esta manhã duas empresas do distrito numa jornada dedicada à Indústria e aproveitou para defender que “o futuro do país passa por medidas de apoio de industrialização do país”, apostando “na valorização do trabalho porque”, diz, “temos trabalhadores espectaculares”.

Ana Rita Carvalhais começou a visita pela Metavil na Marinha Grande, empresa dedicada ao fabrico de moldes para vidro, com 35 trabalhadores, e seguiu depois para Pombal, visitando a Iber-Oleff, que possui meio milhar de trabalhadores e que fabrica componentes para a indústria automóvel.

No final da visita, a candidata a deputada disse acreditar que os trabalhadores vão votar na CDU para, explicou, “influenciarmos positivamente as políticas do futuro próximo”.

Monárquicos prometem proximidade com eleitores de Leiria

O cabeça de lista do Partido Popular Monárquico, que concorre por Leiria, escreveu esta semana uma carta dirigida aos leirienses afirmando que se for eleito “Leiria terá o seu quinhão de território na Assembleia da República”, prometendo criar um gabinete de atendimento e marcar presença no distrito “de 15 em 15 dias”.

Vítor Marques, que se apresenta como gestor comercial e reside em Vila Nova de Gaia, pergunta quantos se lembram dos deputados eleitos por Leiria e se estes algumas vez defenderam e resolveram alguns dos problemas que afectam os cidadãos de Leiria”. 

Basílio Horta confia que tratamento dos efluentes suinícolas se resolve até final do ano

Basílio Horta está “confiante” que a questão do tratamento dos efluentes suinícolas “seja resolvida até ao final do corrente ano, uma vez que existe acordo entre todas as partes”. As declarações do cabeça de lista do PS por Leiria foram realizadas numa iniciativa da JS que decorreu no Bar Alinhavar, no centro da cidade de Leiria.

Basílio Horta aproveitou a ocasião para defender que o Estado não deve sair das empresas de relevante interesse nacional, casos da EDP e Caixa Geral de Depósitos.

Na mesma iniciativa, os candidatos a deputados pelo PS mostraram-se “optimistas” quanto à abertura da base aérea de Monte Real ao tráfego civil “porque os militares não se opõem à ideia e, aparentemente, existem companhias interessadas em voar para a região”.

domingo, 29 de maio de 2011

Leiria: PAN promoveu piquenique vegetariano para alertar para consequências do consumo de carne

O Partido pelos Animais e pela Natureza (PAN) promoveu hoje um piquenique vegetariano na freguesia de Milagres, concelho de Leiria, para alertar para as consequências do consumo de carne no meio ambiente.

O presidente do PAN, Paulo Borges, explicou que a iniciativa, junto de um dos afluentes da ribeira dos Milagres, conhecida pelas descargas de efluentes suinícolas, é “denunciar a situação do grande impacto poluente da indústria da carne sobre o meio ambiente, sobre a saúde pública”.

“Não esqueçamos que só em Portugal, toda a suinicultura, a avicultura, tem um efeito poluente equivalente ao de 12 milhões de pessoas”, disse Paulo Borges, considerando que os animais “vivem em autênticos campos de concentração”.

O responsável apontou, ainda, as “graves consequências na saúde pública” do consumo de carne.

“Segundo relatórios da Organização Mundial de Saúde, 75 por cento das doenças mais mortais nos países industrializados são devidas ao consumo excessivo de carne”, declarou, referindo, igualmente, o “terrível impacto ecológico”.

O cabeça de lista do PAN marcou presença em Leiria.
E apelidou a ribeira dos Milagres
de "símbolo nacional" da poluição ambiental
Paulo Borges adiantou que “60 por cento dos solos aráveis são dedicados à produção de cereais para alimentar gado”, sublinhando, também, que “tudo o que se produz para alimentar o gado em todo o mundo permitiria alimentar diretamente 200 milhões de pessoas, ao passo que há 100 milhões de pessoas que passam fome”.

“Ser vegetariano, além de ser um investimento na sua própria saúde, é um ato de compaixão em relação aos animais e é um grande contributo para a redução da fome no mundo e um grande contributo, também, para o equilíbrio ecológico em todo o planeta”, concluiu.

O cabeça de lista pelo círculo de Leiria, António Caldeira, acrescentou que “o problema das suiniculturas não se resolve com dinheiro”, mas antes “com a diminuição das suas causas”.

“Nós precisamos de reduzir drasticamente o consumo de carne”, defendeu o candidato que lamentou o “arrastar” da resolução do problema da poluição na ribeira dos Milagres e advertindo que pode ter repetição: “À medida que a pressão para maior consumo de carne está a aumentar no mundo, na Europa e em Portugal – que é um dos maiores consumidores de carne - mais problemas desta natureza nós vamos ter”.

O cabeça de lista, que classificou a ribeira dos Milagres como “símbolo nacional” da poluição ambiental, esclareceu que o caminho do PAN no círculo de Leiria começou em fevereiro e os eleitores “ainda não perceberam qual é a sua mensagem, qual é a sua dinâmica, quais são os seus valores”.

Uma situação agravada pela “situação nacional dos partidos com assento parlamentar de monopolizarem toda a cena política e toda a atenção dos media, o que faz com que o cidadão, normalmente, tenha poucas perspetivas em relação aos pequenos partidos”.

“O PAN é confundido com qualquer um dos outros pequenos partidos que concorre”, admitiu, acreditando, contudo, tem “futuro” e há de ser um “grande partido”.

Lusa

sábado, 28 de maio de 2011

O que o Região de Leiria já escreveu sobre as Legislativas 2011



Pombal: Agricultura "não pode ser sacrificada" em Governo de dez ministérios, diz Paulo Portas


O líder do CDS-PP, Paulo Portas, defendeu hoje que “a agricultura não pode ser sacrificada” numa reorganização ministerial, argumentando que é “muito mais importante” que aquele ministério se mantenha do que existirem dez ministérios, como propõe o PSD.

“É muito mais importante haver Ministério da Agricultura do que dez ministérios”, afirmou Paulo Portas aos jornalistas, durante uma visita a uma vacaria em Louriçal, no distrito de Leiria.

Para o líder democrata-cristão, a questão não se prende com “números redondos”, mas em assegurar “o que é preciso”.

“A agricultura não pode ser sacrificada”, defendeu.

Portas esteve na vacaria de Joaquim Silva Fernandes, uma exploração com cerca de 150 vacas leiteiras, para, dar “o ‘mú’ que faltava à campanha do CDS”, disse o líder democrata-cristão, numa referência a um quadro humorístico do Gato Fedorento.

O líder democrata-cristão falou da importância de o Governo sentar à mesma mesa produtores e distribuidores, à semelhança do que foi feito na Galiza, promovendo um “acordo que não está escrito para não haver perguntas de Bruxelas”.

Sobre as quotas leiteiras, afirmou que neste momento abandonar este sistema poderia ter consequências negativas para os produtores nacionais, com a “invasão de leite vindo do centro e leste da Europa”.

Lusa

Pombal: Portas faz o elogio do empresário "herói" e identifica-se com PME a "um passo" de ser grande empresa


O líder democrata-cristão fez hoje o elogio do empresário “herói”, e afirmou que entende, até “politicamente” o que é PME, considerando que o CDS passou de pequena a média empresa e está “a um passo" de ser uma grande empresa.

“Eu até politicamente percebo muito bem o que é uma PME. O CDS aqui há uns anos era como uma pequena empresa, nas últimas eleições passou a ser uma média empresa, porque trabalhou bem”, afirmou Paulo Portas num almoço com empresários em Vila Cã, Pombal.

Nestas eleições está a um passo de dar o salto para ser uma grande empresa, pela mesma razão, trabalhou muito, e a única maneira de progredir na economia e na vida pública é trabalhando mais e trabalhando melhor”, acrescentou.

O líder democra-cristão sublinhou que “não são os primeiros-ministros que criam trabalho”, mas as empresas, e que “são as pequenas e medias empresas que geram emprego em Portugal”.

Portas fez o elogio dos “heróis do dia a dia da vida portuguesa”, entre os quais se contam, além dos cientistas, os voluntários, os atletas e as “vedetas de televisão, que estão “na moda”, os “empresários e os criadores de riqueza que mantêm postos de trabalho contra ventos e marés”.

Dando como exemplo os distritos de Aveiro e Leiria como estando “um passo grande à frente da média nacional”, Portas sublinhou que Leiria é “um distrito que é um exportador líquido, exporta mais do que importa” e que Aveiro é também um exemplo da sociedade em que acredita, aquela que tem “um elevador social”.

Lusa

Leiria: Paulo Portas ouve "rua" na feira por causa do rendimento mínimo

O líder do CDS-PP, Paulo Portas, ouviu hoje “rua” na feira semanal de Leiria, onde, assim que entrou, foi confrontado com a sua posição sobre o Rendimento Mínimo Garantido (RMG).

O presidente da Associação Cigana de Leiria, Dinis Seabra, advertiu Paulo Portas de que se o RMG acabar “muita gente fica sem comer”.

“O meu filho tem uma dor de dentes há uma semana, nem dinheiro para os medicamentos tenho e se acabasse com o rendimento mínimo olhe que muita gente fica sem comer”, alertou Dinis Seabra, vendedor na feira.

A Paulo Portas, o feirante dirigiu mais um pedido: “A ver se fazem alguma coisa pela gente que isto está muito mau, em termos financeiros, estamos todos à rasca, mesmo todos à rasca”.

Nas breves palavras que trocou com o líder centrista, reconheceu alguma injustiça na atribuição do RMG, cuja designação atual é rendimento social de inserção.

“É bem feita que acabe por um lado, por um lado é bem feita, porque há pessoas que andam a pagar letras de carros para andarem bem colocados, mas há outros que precisam porque têm muita necessidade”, declarou Dinis Seabra, que pediu: “Veja isso bem revisto se faz favor”.

Paulo Portas respondeu: “Como eu sempre disse, quando é para uma necessidade, para uma doença ou para ajudar uma pessoa que está - dizendo como disse à rasca – com certeza, transitório. Quando é para abuso não pode ser”.

Numa curta passagem pela feira e sempre em passo muito apressado, a comitiva do CDS-PP ouviu palavras de incentivo, mas também pedidos de “rua” de quem não gosta da posição do partido sobre o RMG.

Aos jornalistas, Paulo Portas desvalorizou a situação, referindo haver “muita gente” a apoiar a posição do partido.

“Há quem concorde e há quem não concorde. Se reparar, as pessoas que trabalham, concordam, algumas que não querem trabalhar e querem viver à custa dos outros, não concordam”, salientou, ressalvando, mais uma vez: “Quando as pessoas têm uma necessidade, uma doença, estão verdadeiramente em dificuldades, aí, com certeza, que não há problema nenhum”.

Antes, no mercado de Leiria, o líder foi recebido em êxtase pelas peixeiras, que não pouparam as palavras “Paulinho” e “CDS”.

Paulo Portas, sempre ladeado pela cabeça de lista por Leiria, a deputada Assunção Cristas, e o número dois da lista, Manuel Isaac, que o partido acredita que também vai eleger a 05 de junho, distribuiu beijos e abraços pelas comerciantes, uma das quais exibiu-lhe um peixe de maiores dimensões.

“É como o CDS, vai ser grande”, afiançou o presidente do partido, a quem as comerciantes também não pouparam queixas perante as condições de trabalho no mercado.

Perante a receção calorosa, Assunção Cristas revelou à agência Lusa a sua sondagem: “Nos mercados, para aí 70 por cento das vendedoras são do CDS, se forem peixeiras é 95 [por cento]”.

Lusa

Leiria: Portas quer eleger segundo deputado por Leiria e desvaloriza o fator Basílio Horta


O líder democrata-cristão, Paulo Portas, desvalorizou hoje o fator Basílio Horta em Leiria, não nomeando o fundador do CDS, que é candidato pelo PS, disse que votará em Assunção Cristas e assumiu o objetivo de um segundo deputado.

“Acho que estamos muito perto de conseguir o segundo deputado por Leiria, que ele é merecido, é um empresário agrícola e é tirado ao Partido Socialista. Portanto, aqui, também é dois em um, ganhamos um bom deputado e tiramos um ao Partido Socialista”, afirmou Paulo Portas aos jornalistas, no mercado de Leiria, referindo-se a Manuel Isaac.

Questionado sobre o eventual sabor especial dessa conquista por tratar-se de uma lista socialista encabeçada por Basílio Horta, Portas respondeu somente: “Eu voto Assunção Cristas”.

Antes, Portas já tinha feito o elogio da produtividade da deputada democrata-cristã, defendendo que “as verdadeiras sondagens são as estatísticas do trabalho de cada partido”.

“Em Leiria, o PS e o PSD têm quatro deputados cada um, vão ver as estatísticas. A Assunção Cristas fez mais trabalho parlamentar do que os oito deputados do PSD e PS juntos. O trabalho tem que contar”, argumentou.

Lusa

Leiria: Portas reitera que não foi informado das diferenças dos documentos da ajuda externa


O líder do CDS-PP, Paulo Portas, reiterou hoje que não foi informado da existência de diferenças entre os documentos do acordo assinado com a ‘troika’ e disse que “o primeiro-ministro tem contactos curtos e intermitentes com a realidade”.

“Os factos não são opiniões. Não informou. O primeiro-ministro tem contactos curtos e intermitentes com a realidade”, afirmou Paulo Portas .

O presidente democrata cristão, que falava aos jornalistas no mercado de Leiria, acrescentou que dirigentes do seu partido iniciaram durante esta semana um processo de comparação dos documentos, assim que foram tornados públicos.

Em declarações à SIC na quinta-feira, o primeiro-ministro, José Sócrates explicou que foram "assinados pelo Governo português e também pelos partidos", PSD e CDS-PP, "dois documentos", um com a Comissão Europeia e outro com o Fundo Monetário Internacional (FMI) e que, na reunião do Ecofin, a 17 de maio, foi realizada uma “atualização” do documento da Comissão, tendo em vista “compatibilizá-lo” com o do FMI.

“Quanto às datas, havia datas diferentes no documento da Comissão [Europeia] e no documento do FMI. Foi preciso compatibilizá-las e essa compatibilização foi feita no ECOFIN. Mas essas datas e esses dois documentos eram do conhecimento dos partidos desde o dia em que assinámos”, afirmou o primeiro-ministro demissionário e líder do PS.

Aquela estação de televisão tinha noticiado a existência de duas versões do acordo e que na primeira versão, por exemplo, as alterações ao regime de indemnizações por despedimentos teriam de estar prontas até setembro de 2011. Na segunda versão, o prazo é encurtado dois meses, para o fim de julho.

Numa nota enviada à Lusa na quinta-feira, o Ministério das Finanças confirmou hoje que existem "ajustamentos pontuais" entre a versão preliminar do texto e a versão final do acordo que firma o resgate financeiro a Portugal, aprovado no Ecofin a 17 de maio.

Lusa

Caldas da Rainha: Bloco rejeita coligação com PS e quer entendimentos "muito para além" dos partidos

O coordenador do BE rejeitou hoje coligações com o PS que assinou, com a direita, o acordo com a troika, defendendo uma “concentração de esforços à esquerda” onde “têm que caber” não só os partidos mas “todas as pessoas”.

“Perante este vendaval de destruição económica, de destruição social, sensatez é o que pode unir muita gente à esquerda, ou quem tem votado no PSD ou no CDS”, defendeu, em declarações aos jornalistas depois de uma visita ao mercado da fruta das Caldas da Rainha, onde a chuva caiu fortemente e obrigou a comitiva a abrigar-se nos toldos dos vendedores.

Depois de no comício de sexta-feira, em Leiria, Louçã ter apelado ao voto útil na esquerda, os jornalistas questionaram o líder do Bloco de Esquerda sobre possíveis entendimentos com o PCP no pós-eleições.

"As eleições é que vão decidir o nosso futuro. É preciso muito mais entendimentos no país e muito para além dos partidos que está a referir”, respondeu.

Sobre uma aliança “entre a esquerda e o PS”, a resposta do líder do Bloco de Esquerda foi perentória: “Não, uma aliança da responsabilidade contra o acordo da 'troika'”.

“O PS o que escolheu foi assinar com Passos Coelho e Paulo Portas o congelamento das pensões, a destruição dos salários, 150 mil desempregados”, declarou.

Louçã quer assim “diálogo com toda a gente, sem nenhuma exceção”.

“O BE já está a dar a volta às sondagens, já está a subir e já está a responder naquilo que tínhamos que fazer que era nunca abandonar as respostas mais difíceis aos problemas mais difíceis”, enfatizou.

“A eleição de um deputado por Leiria ou por Coimbra dá esta garantia: PS, PSD e CDS vão-nos atacar com toda a artilharia que tiverem e nós temos a certeza que alguém que representa a defesa do país é o Bloco”.

O cabeça de lista por Lisboa disse ainda que “está enganado quem pensa que estas eleições são entre Passos Coelho e José Sócrates”.

Sobre os debates com o PCPT/MRPP, decorrentes da decisão do Tribunal de Oeiras, Louçã disse estar “disponível para discutir com todas as pessoas”.

Lusa

Leiria: Portas diz que submarinos "emergem" nas eleições e desvaloriza prolongamento do segredo de justiça

O líder do CDS-PP, Paulo Portas, desdramatizou hoje o prolongamento do segredo de justiça por mais dois anos no processo dos submarinos, afirmando que “quando não há eleições, submergem, quando há eleições, emergem”.

“Quando não há eleições, submergem, quando há eleições, emergem”, afirmou Paulo Portas aos jornalistas à entrada do mercado de Leiria.

Confrontado com o prolongamento do segredo de justiça por mais dois anos, limitou-se a acrescentar: “Já lá vão oito”.

O semanário Expresso avança hoje que as autoridades alemãs levaram um ano a responder às perguntas enviadas pelos investigadores portugueses que trabalham no processo dos submarinos, tendo as respostas chegado na passada semana e que o juiz de instrução do processo, Carlos Alexandre, fez um despacho a prolongar por mais dois anos o segredo de justiça.

Lusa

Leiria: Políticas do CDS não foram “desenhadas há meia dúzia de meses”, diz Assunção Cristas

A vice-presidente do CDS-PP Assunção Cristas defendeu hoje que é um “justo objetivo” dos democratas-cristãos “disputar o primeiro lugar” porque as suas políticas “não foram desenhadas há meia dúzia de meses” já “no fim da festa”.

“O nosso justo objetivo nestas eleições é crescer e é disputar o primeiro lugar. Nós queremos entrar para a primeira liga, ou melhor, nós já estamos na primeira liga, quer queiram quer não”, afirmou Assunção Cristas num jantar em Pinheiros, Leiria.

A cabeça de lista por Leiria, onde o CDS tem como objetivo eleger Manuel Isaac como segundo deputado, afirmou que os democratas-cristãos não se confundem “com os demais partidos”, porque têm “um discurso sólido e coerente”.

“As nossas política não foram desenhadas há meia dúzia de meses, mas estão a amadurecer e a ser construídas há anos, porque não dizemos hoje uma coisa e daqui a um par de dias – já para não dizer daqui a um par de horas – precisamente o seu inverso”, afirmou.

“Porque temos a autoridade de defender aquilo que defendemos há muito tempo e são temas que outros, enfim, só agora no fim da festa [se lembram], para pôr nos seus programas eleitorais. A agricultura é disso um belíssimo exemplo”, acrescentou.

Assunção Cristas sublinhou que o CDS não está a “crescer por sorte, nem porque os outros são mais ou menos fracos”.

“Estamos a crescer por nós, pelo nosso mérito”, declarou.

Lusa

Leiria: Louçã apela ao voto útil na esquerda e alerta que o que se decide a 5 de junho é para os próximos 13 anos

O coordenador do Bloco de Esquerda, Francisco Louçã, dirigiu-se de novo, sexta-feira, aos indecisos, apelando ao voto útil na esquerda já que aquilo que se decide nas próximas legislativas é para os “próximos 13 anos”.

“Eu quero apelar à inteligência e ao conhecimento que cada pessoa tem”, disse Francisco Louçã, esta noite, em comício em Leiria, dirigindo-se aos indecisos.

Segundo o líder bloquista, “no próximo domingo, dia 5 de junho, nós vamos decidir o que é que vamos fazer aos nossos e ao nosso país durante os próximos 13 anos, em que grande parte do contrato de empréstimo e das condições desse contrato vão ser impostas a todos nós”.

“Olhem para as crianças que estão a brincar nesta praça. Qualquer destas crianças que agora esteja para entrar na escola primária, estará a sair do primeiro ano da Universidade daqui a 13 anos e ainda estamos com o contrato que vai ser agora assinado”, alertou.

Louçã deixou ainda um convite a PS, PSD e CDS-PP, que assinaram o acordo com a troika: “quero convidá-los que voltem ao planeta Portugal”.

“Quero lembrar aqueles que hoje à noite estavam tão surpreendidos por não terem estudado o que deviam ter lido. Quero lembrar-lhes o acordo que fizeram”, disse, recordando que a austeridade agora imposta será assim “até 2024”.

O economista deu ainda um exemplo: “cada casal de contribuintes vai pagar mais mil euros só de imposto no próximo ano (…) e chegamos a 2024 e cada casal de contribuintes já terá pago uma fatura de 25 mil euros”.

“E por isso, aqui têm o voto útil. Que voto é que é útil para combater o aumento de impostos, os despedimentos simplex, juros abusivos? O voto na esquerda”, declarou.

Para além da questão nacional, Louçã não esqueceu o distrito onde discursava, tendo recordado o feito do Bloco em 2009 por ter eleito um deputado à esquerda como há décadas não acontecia, deixando ainda uma crítica sobre a escolha do PS para cabeça de lista.

Lusa

Leiria: “Então não sabem o que é que assinaram?”, pergunta Louçã a PSD, PS e CDS-PP sobre acordo com a "troika"


O coordenador do BE, Francisco Louçã, perguntou hoje a José Sócrates, Passos Coelho e Paulo Portas se estes “não sabem o que é que assinaram”, reagindo às diferenças entre a versão preliminar e final do acordo de ajuda externa.

O Ministério das Finanças confirmou hoje à Lusa que existem "ajustamentos pontuais" entre a versão preliminar do texto e a versão final do acordo, apresentado no Ecofin a 17 de maio.

No discurso do comício desta noite, em Leiria, Francisco Louçã afirmou que “hoje à noite, de repente, aquele contrato, que é tão a sério, parece que ninguém o conhece”.

“Se alguém chegasse a Portugal agora para uma visita - um emigrante que venha da Suíça à sua terra – até pode suspeitar que a troika é um grupo de rock que vem cantar para o Festival da Zambujeira do Mar”, ironizou.

O líder do Bloco de Esquerda relatou que se ouviu “o Dr. Passos Coelho, o Dr. Paulo Portas e até o Eng. Sócrates a dar umas explicações”.

“Afinal há um documento e há outro documento. Eles não são bem iguais. Não sabemos bem de que se trata um e outro. E eu quero perguntar: então não sabem o que é que assinaram?”, questionou.

Louçã foi mais longe: “será que a campanha tem mesmo que recomeçar de novo, vamos voltar aos debates para que eles, uma vez, nos possam falar daquilo que assinaram?”.

O cabeça de lista do BE por Lisboa explicou que “o documento que foi traduzido para português tem uma versão de 3 de maio e uma versão de 17 de maio e as duas não são exatamente iguais”.

“O que é espantoso é que, de dia 17 de maio até agora, passaram quase duas semanas e os partidos que assinaram, para que Portugal se comprometesse e ficasse agarrado àquela proposta, vêm agora com cara de caso dizer: não, não! Nós não conhecemos bem o texto”, continuou em tom irónico.

E Louçã avisou que os líderes dos três partidos que assinaram o acordo com a troika “vão fingir que não é nada com eles”.

“Põem a sua cara de missa do sétimo dia para acabar com o direito dos trabalhadores a uma indemnização justa pelo despedimento, querem arrastar o país para acabar com o apoio aos desempregados, querem facilitar os despedimentos”, criticou.

Lusa

sexta-feira, 27 de maio de 2011

Leiria: Portas pergunta a Passos o que fez na oposição e na campanha para “merecer” maioria absoluta


O líder do CDS-PP, Paulo Portas, dirigiu-se hoje ao presidente do PSD, Passos Coelho, e perguntou-lhe o que fez na oposição e nesta campanha eleitoral para “merecer uma maioria absoluta”, e porque anda a disputar eleitores ao CDS e não ao PS.
“Ouvi hoje mais uma vez o líder do PSD pedir uma maioria absoluta para o PSD. Chegou a hora de fazer ao líder do PSD três perguntas”, declarou, num jantar em Pinheiros, Leiria.

Portas quer saber porque é Passos “anda a pedir aos eleitores para não votarem no CDS, quando recusou a aliança” que os democratas-cristãos lhe propuseram, e “porque é que o PSD em vez de disputar eleitores com o PS anda tão preocupado em disputar eleitores com o CDS”.

“Terceiro e mais importante, o que é que o PSD fez durante o tempo em que esteve na oposição e até na campanha eleitoral para merecer uma maioria absoluta”, questionou.

Portas reiterou ainda que “os votos não se exigem, merecem-se com humildade”.

“O país quer humildade e trabalho para retirar Portugal do atoleiro em que os socialistas o meteram”, defendeu.

O presidente do PSD, Pedro Passos Coelho, considerou hoje que o caminho da mudança "só pode ser construído com uma maioria absoluta" do seu partido, reafirmando que mesmo nesse caso o CDS-PP será convidado para o Governo.

A este propósito, o presidente do PSD defendeu que "os países que se baseiam na desconfiança são países pobres" e que os portugueses não devem "ter medo das maiorias, pelo contrário".

Lusa

Leiria: Eduardo Catroga acusa ministra da Saúde de não saber gerir o Serviço Nacional de Saúde


O coordenador do programa eleitoral do PSD, Eduardo Catroga, acusou hoje a ministra da Saúde de não saber gerir o Serviço Nacional de Saúde (SNS) e de querer “engordar” os privados através de parcerias público-privadas.

“A senhora ministra da Saúde não sabe gerir o sistema nacional de saúde e, portanto, não percebe sequer as propostas do PSD para uma gestão mais eficiente do sistema nacional de saúde”, afirmou hoje, em Leiria, Eduardo Catroga, à margem de uma sessão promovida pela candidatura do PSD por este Círculo Eleitoral.

O ex-ministro das Finanças reagia, assim, às críticas da governante e também cabeça de lista do PS por Coimbra, Ana Jorge, à proposta eleitoral do PSD em matéria da saúde.

Ana Jorge desafiou hoje o líder do PSD a esclarecer que “cuidados de saúde deixa de fora” do cabaz básico a que aquele partido “se propõe reduzir o Serviço Nacional de Saúde”.

A ministra da Saúde disse que o PSD, ao “propor uma reavaliação do que chama o Plano Universal de Benefícios”, está “a pôr em causa a oferta que tem hoje o SNS”.

Com aquele plano, os cidadãos passarão a ter “apenas direito a um pacote limitado de cuidados”, criticou Ana Jorge, sublinhando que tudo o que estiver para além daquele plano, “para além do cabaz básico, está fora do SNS” e será “integralmente suportado pelas pessoas”.

Eduardo Catroga contrapôs que o programa para a saúde do PSD teve como base um trabalho muito “sério”, “extenso” e “honesto” que envolveu profissionais do setor.

Trata-se de um programa com “saúde de qualidade para todos, sem tanto desperdício como hoje existe atualmente e sem tantas dívidas”, acrescentou o antigo governante, considerando que a proposta social-democrata “representa, efetivamente, uma pedrada no charco em relação à gestão ruinosa do Serviço Nacional de Saúde que provoca desperdícios que põe em causa o próprio serviço (…) a prazo”.

“As dívidas, hoje, no Serviço Nacional de Saúde quase que chegam ao céu”, realçou Eduardo Catroga, manifestando compreensão para com Ana Jorge: “A senhora não é gestora e não sabe gerir o Serviço Nacional de Saúde, nem sequer compreende o programa do PSD e é por isso, com certeza, que ela faz essas afirmações”.

Eduardo Catroga declarou não se rever nas palavras da candidata socialista e que lhe devolve as críticas: “Ela está interessada em fazer com os privados parcerias público-privadas que engordam os privados”.

“Portanto, ela está a destruir a essência do Serviço Nacional de Saúde e não está a saber gerir o Serviço Nacional de Saúde”, reiterou, acrescentando que o PSD pretende defender este serviço “como pretende defender o Estado social”.

Para Eduardo Catroga, “a defesa do Estado social passa por pôr a economia a crescer, passa por uma gestão mais eficiente do Serviço Nacional de Saúde, uma gestão mais eficiente de todas as funções sociais”.

Lusa

Leiria: Eduardo Catroga desconhece “completamente” existência de duas versões do acordo com a "troika"


O líder da delegação do PSD nas negociações com a ‘troika’, Eduardo Catroga, disse hoje, em Leiria, desconhecer “completamente” a existência de duas versões do acordo.

“Estão a dar-me uma novidade e, portanto, desconheço completamente”, afirmou aos jornalistas antes de uma sessão promovida pela candidatura do PSD pelo Círculo Eleitoral de Leiria.

O ex-ministro das Finanças garantiu “só” conhecer “uma versão” do documento.

“Aliás conheço o original em Inglês, que tem uma versão mais sintética e uma versão mais alargada”, declarou Eduardo Catroga.

O responsável acrescentou: “Quem fez as negociações foi o Governo, foi o Governo que assinou com a ‘troika’. A nós foi-nos dado conhecimento após a assinatura do Governo. A versão que entrou na sede do PSD à minha atenção entrou às 21:00 nesse dia em que foi assinado com a ‘troika’”.

“Portanto, eu só conheço essa versão”, insistiu, abstendo-se de “fazer quaisquer comentários” e por estar a receber a notícia “em primeira mão”.

A SIC noticiou hoje ao fim da tarde que existiam alterações entre estes dois documentos.

"A primeira versão foi assinada no dia 3 de Maio, às 13h40 minutos, pelo Governo socialista. Relativamente a este texto, o PSD e o CDS enviaram cartas à "troika" comprometendo-se a aplicar as medidas caso façam parte do novo governo saído das próximas eleições. No entanto, o texto final do acordo, assinado entre a República portuguesa e a Comissão Europeia na cimeira de 17 de maio, em Bruxelas, é diferente. Há várias alterações de prazos e de conteúdo", escreve a SIC no seu sítio na Internet.

A estação televisiva acrescenta: “Outras diferenças substanciais dizem respeito ao sector da Justiça, nomeadamente ao Código do Processo Civil, e ao setor das Telecomunicações".

Hoje, também, o Ministério das Finanças confirmou que existem "ajustamentos pontuais" entre a versão preliminar do texto e a versão final do acordo que firma o resgate financeiro a Portugal, aprovado no Ecofin a 17 de maio.

Em causa estão várias alterações entre o documento que foi aprovado pelos partidos e o texto apresentado no Ecofin de 17 de maio, nomeadamente em áreas como a introdução de limites às indemnizações por despedimento, que no primeiro documento que aprova o resgate financeiro a Portugal previa a regulamentação no terceiro trimestre, e no texto apresentado ao Ecofin antecipa essa data para julho.

Lusa

Marinha Grande: Louçã com GPS apontado à saúde


Em manhã dedicada à saúde, Francisco Louçã recordou hoje o empenho do Bloco para a aprovação da lei que “deixou de considerar os toxicodependentes como criminosos”, num dia em que lhe disseram "não ser dos piores" entre os políticos.

As coordenadas para o distrito de Leiria estão hoje programadas no GPS do Bloco, tendo o dia começado com uma dupla visita na área da Saúde. Na Marinha Grande, primeiro foi o Centro de Respostas Integradas – que muitos, apenas reconhecem pela anterior denominação de Centro de Atendimento a Toxicodependentes, ou mais simplesmente CAT – e depois o Centro de Saúde, onde as queixas sobre a falta de médicos se repetiram, tal como tinha acontecido em Loulé já esta semana.

À saída do Centro de Saúde da Marinha Grande – e antes das declarações da praxe aos jornalistas – Louçã foi interpelado por um senhor, que do alto da experiência das suas muitas primaveras, lhe perguntou se ele já tinha reparado nos médicos ausentes.

O líder do Bloco, que pensou que também este cidadão estaria a falar da falta dos profissionais de saúde, disse que tinha recebido a “listagem” das queixas, incluindo essa.

“Não há falta de médicos nenhuns. Os ladrões são tantos neste país que é isto. E agora anda este aparato todo atrás e o senhor ainda não é dos piores”, atirou de forma assertiva. Equívoco desfeito e, Louçã, de resposta pronta, disse esperar ser “dos melhores”.

Louçã sublinhou que “no combate à toxicodependência Portugal fez grandes mudanças ao longo dos últimos anos”: “O SNS tem hoje mais dificuldades mas um dos aspetos em que mais melhorou foi a aprovação, há uma década atrás, de uma lei modelo em que o BE se empenhou imenso, que deixou de considerar os toxicodependentes como criminosos e passou a trazê-los para o SNS”, recordou.

O líder do BE aproveitou o momento para deixar mais uma “farpa” à direita: “Sei que nessa altura houve uma enorme resistência da direita, que votou contra, que não quis, que resistiu”.

Para comprovar a qualidade do modelo, Louçã afirmou que este é “internacional” e “que aparece como referência” nos Estados Unidos e noutros países europeus.

“Devemos olhar para este modelo com a preocupação de que ele seja cada vez melhor, possa responder ao alcoolismo, que é a principal toxicodependência em Portugal”, lamentou, relatando que é “um dos principais impulsos até para o assassinato de mulheres, que é o crime de homicídio mais grave em Portugal”.

Ainda na Marinha Grande, mas já depois do almoço, a caravana do Bloco seguiu para a Iberomoldes, um grupo de empresas que exporta cerca de 95 por cento da sua produção de componentes técnicos de plástico.

Empregando cerca de 1000 pessoas, entre Portugal e o Brasil, a empresa fundada em 1975, investiga e desenvolve, entre outras, para a indústria automóvel, da saúde, dos eletrodomésticos.

Lusa

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Exercício de voto antecipado no Edifício dos Paços do Concelho de Leiria

A Câmara Municipal de Leiria informa todos os eleitores que reúnam condições para exercer o voto antecipado, por motivos profissionais, que podem fazê-lo nos dias 28 e 29 de Maio, no Edifício da Câmara Municipal de Leiria, entre as 9 e as 12h30 e as 14h00 e as 17h30.

Nos termos do nº1 do artigo 79º-B da Lei Eleitoral da Assembleia da República, pode, votar antecipadamente, quem estiver impedido de se deslocar à assembleia de voto no dia da eleição, nomeadamente trabalhadores dependentes e independentes ou profissionais liberais, militares ou agentes de forças e serviços que exerçam funções de segurança interna, bombeiros ou agentes da protecção civil.

Estão ainda incluídos os trabalhadores marítimos, aeronáuticos ferroviários ou rodoviários de longo curso, membros que representem oficialmente selecções nacionais e se encontrem deslocados no estrangeiro, representantes de qualquer pessoa colectiva e, das organizações representativas de trabalhadores ou de actividades económicas.

Os interessados deverão apresentar o cartão de eleitor, o cartão de cidadão ou bilhete de identidade e o documento comprovativo de impedimento.

Cabeças-de-lista por Leiria

BE
Heitor de Sousa
CDS-PP
Assunção Cristas
CDU (PCP-PEV)
Ana Rita Carvalhais
MEP
Rui Silva
MPT
Marco Quelhas
PAN
António Caldeira
PCTP/MRPP
Carlos Campos
PDA
-
PH
-
PND
-
PNR
João Pedro Amaral
POUS
Aires Rodrigues
PPM
Vítor Marques
PPV
Rodrigo Castro
PS
Basílio Horta
PPD/PSD
Teresa Morais
PTP
Elsa Carvalheiro

14 partidos disputam 10 lugares e dos cinco maiores só PS não repete cabeça de lista

Dos cinco partidos com assento parlamentar que concorrem às eleições legislativas em Leiria só o PS, segundo mais votado em 2009, não repete o cabeça de lista, apresentando o independente Basílio Horta no lugar de Luís Amado.

Os socialistas, que elegeram quatro deputados em 2009 (30,1 por cento), tantos quantos o PSD, partido mais votado (34,9 por cento), apostam no presidente da Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP) para enfrentar a cabeça de lista social democrata, a docente universitária Teresa Morais.

Apesar da vitória eleitoral de 2009 o PSD perdeu um deputado para Bloco de Esquerda, que agora repete a candidatura do economista Heitor Sousa.

O CDS-PP volta a apostar em Assunção Cristas, eleita em 2009 em Leiria e Ana Carvalhais volta igualmente a ser cabeça de lista pela CDU.

Na ordenação das listas nos boletins de voto, hoje divulgada, o PS surge em primeiro lugar, o Bloco de Esquerda na segunda posição, o CDS-PP é sexto e PSD 12º.

A CDU encerra, na 14ª posição, o rol dos partidos e movimentos candidatos, logo após o Partido Pelos Animais e Pela Natureza (PAN), 13º.

O Portugal Pro Vida é terceiro, o Partido Operário de Unidade Socialista (POUS) quarto e o MPT (Partido da Terra) quinto.

Na sétima posição está o Partido Nacional Renovador (PNR), o Partido Popular Monárquico (PPM) é oitavo, o PTP (Partido Trabalhista Português) nono, o Movimento Esperança Portugal (MEP) décimo e o PCTP/MRPP 11º.

Lusa

quarta-feira, 25 de maio de 2011

424.758

424.758 é o número de eleitores inscritos no círculo (equivalente ao distrito) de Leiria, que elege dez deputados.

Leiria é o sexto do país em número de eleitores, atrás de Lisboa (1.878.702), Porto (1.570.154), Braga (774.995), Setúbal (711.089) e Aveiro (651.230). Imediatamente atrás de Leiria, está Santarém com 402.350 recenseados. Portalegre é o distrito com menos eleitores inscritos no universo do continente e ilhas (106.443). O menor em termos absolutos é o círculo dos portugueses residentes na Europa, mas fora de Portugal, com 75.114 eleitores.

Em número de mandatos, Leiria elege dez deputados, tal como Santarém, logo atrás de Lisboa (47), Porto (39), Braga (19), Setúbal (17) e Aveiro (16).


Fonte: Mapa Oficial nº 4/2011, Diário da República, 1ª série - Nº 71 - 11 de Abril de 2011.

domingo, 22 de maio de 2011

Em 2009 foi assim

Há dois anos, nas Legislativas realizadas a 27 de Setembro de 2009, o PSD foi o partido mais votado no círculo de Leiria, elegendo quatro deputados, tantos quantos os do PS. CDS-PP e BE elegeram um deputado.

Partido
Votos
%
Deputados eleitos
PSD
86.595
34.97%
PS
74.712
30.18%
CDS-PP
31.260
12.63%
BE
23.519
9.50%
CDU
12645
5.11%
0
PCTP/MRPP
1.947
0.79%
0
MEP
1.197
0.48%
0
MMS
907
0.37%
0
PND
753
0.30%
0
PPM
703
0.28%
0
PPV
632
0.26%
0
MPT/PH
624
0.25%
0
PTP
495
0.20%
0
PNR
443
0.18%
0
POUS
409
0.17%
0